A Lenda do Galo de Portugal

........................................................ Hj quando passava por uma loja de artesanato, vi algo q me chamou a atençao. Entrei... gostei de ver tantos coloridos galos de Barcelos, com a típica crista vermelha, cabeça erguida e um ar viril de provocação, me fez lembrar alguém q adora frango, nao a crista nem o ar de provocaçao mas o simples facto dele ser um frango! seja assado ou ate mesmo cozido...desde q seja frango! rsrs nada a ver, pois nao?...mas me fez lembrar essa pessoa. Comprei um com todo o carinho e amor e lembrei q podia mandar como oferta do meu Portugal, já q nunca mandei nada q o simbolizasse, nunca tinha comprado um pra mim, e ainda bem, pq acabei por perder o galinho q comprara com tanto amor, junto á estatua no Martim Moniz... enquanto tirava umas fotos, se alguem achou, é favor de devolver... rssrs... estou me divertindo até agora, mesmo assim!! E agora antes de comprar um, eu compro dois, um fica comigo!!! O outro é pra ti... ;] este eu prometo q nao vou perder, pq vou deixar a maquina fotografica em casa... rsrsrsrs Ao cruzeiro mediaval q fax parte do espolio do museu arqueologico da cidade ,anda associada a curiosa lenda do galo. Segundo ela, os habitantes do burgo andavam com um crime e, mais ainda, por nao se ter descoberto o criminoso q o cometera. Certo dia apareceu um galego q se tornou suspeito. As autoridades resolveram prende-lo e , apesar dos seus juramentos de inocencia, ninguem o acreditou. Ninguem acreditava q o galego se dirigisse a S. Tiago de Compostela em cumprimento duma promessa; sem q fosse fervoroso devoto do santo q em Compostela se venerava, nem de S. Paulo e de Nossa Senhora. Por isso foi condenado á forca. Antes de ser enforcado, pediu q o levassem á presença do juiz q o condenara. Concedida a autorizaçao, levaram-no á residencia do magistrado, q nesse momento, se banqueava com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocencia e, perante a incredulidade dos presentes, apontou pra um galo assado q estava sobre a mesa, exclamando: «É tao certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem». Risos e comentarios nao se fizeram esperar mas, pelo sim pelo nao, ninguem tocou no galo. O q parecia impossivel tornou-se, porem, realidade! Quando o peregrino estava a ser enforcado o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Já ninguem duvidada das afirmaçoes de inocencia do condenado. O juiz corre á forca e com espanto vê o pobre homem de corda no pescosço, todavia o nó lasso impedia o estrangulamento. Imediatamente solto foi mandado em paz. Passados anos, voltou a Barcelos e fez erguer o monumento em louvor a S. Tiago e á virgem.